Instalações Estratégicas

Um importante trabalho realizado foi a identificação de um conjunto de instalações denominado de instalações estratégicas. São as usinas, subestações e troncos de transmissão que, caso sejam desligados por problemas elétricos ou destruídas/avariadas por outros motivos, a interrupção de seus serviços pode levar à ocorrência de perda de grandes blocos de geração e até mesmo blecautes, cujo impacto social, econômico e político afeta a segurança do Estado e da sociedade.

O conhecimento das instalações estratégicas permite adotar medidas no sentido de:

  • Preparar o SIN para fazer face à perda total/parcial da instalação, provocada por contingências múltiplas, bem como analisar e propor eventuais melhorias que venham a fortalecer a segurança intrínseca das instalações.
  • Possibilitar às áreas de segurança conhecer o conjunto das Instalações Estratégicas, de modo a permitir a adoção de medidas preventivas e/ou corretivas, quando de possíveis ameaças, de modo a garantir a continuidade dos serviços, mesmo em situações de crise.

A partir do conhecimento das instalações estratégicas, o ONS, com a participação dos agentes envolvidos e do Cepel, empreendeu em 2012 as seguintes ações em relação a elas:

  • Identificação do conjunto de subestações assistidas.
  • Aprimoramento das informações sobre as condições meteorológicas ambientais (chuvas, direção e sentido de vendavais, descargas atmosféricas, temperatura do ar, pressão atmosférica) e queimadas, disponíveis nos centros de controle, no sentido de preparar o SIN para eventuais contingências múltiplas.
  • Interação com a área de planejamento da expansão para a definição de reforços que minimizem as consequências de determinadas perdas múltiplas.
  • Implantação de novos Sistemas Especiais de Proteção (SEPs).
  • Melhoria de projeto de novos SEPs no sentido de minimizar atuações acidentais ou incorretas dos mesmos.
  • Adoção de critérios mais conservadores quando forem realizados serviços de manutenção nessas instalações.
  • Análise das condições das subestações no sentido de identificar possíveis alterações para que possam contribuir para sua melhoria intrínseca, minimizando as consequências dos grandes distúrbios.
  • Adoção de critérios especiais para os testes dos dispositivos de black-start das unidades geradoras.
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