1.Estudos Pré-operacionais do Complexo do Rio Madeira
A partir da integração ao SIN das primeiras unidades geradoras da usina de Santo Antonio, em março de 2012, com apenas um dos três circuitos de 230 kV previstos do sistema de transmissão em operação, foi necessário definir diversas medidas operativas que permitissem aproveitar a energia produzida nessa usina de forma segura, reduzindo a geração térmica local e aumentando a flexibilidade operativa.
2.Interligação Tucuruí – Manaus – Macapá
Importante ação estratégica e empresarial para integrar mais dois estados ao SIN – Amazonas e Amapá –, através de um novo tronco de transmissão em 500/230 kV envolvendo novos agentes de geração, transmissão e distribuição, que passarão a fazer parte desse sistema. A atuação integrada das equipes do ONS e dos Agentes envolvidos tem permitido a adequada preparação da integração das novas instalações de transmissão e desses sistemas isolados ao SIN, bem como possibilitado que o ONS se posicione de forma positiva e proativa junto ao MME, ANEEL e Agentes.
3.Atuação das Equipes Técnicas na Otimização das Disponibilidades Eletroenegéticas do SIN no Período Úmido 2012/2013
O atraso na caracterização do período úmido 2012/13 nas regiões Sudeste/Centro Oeste, Nordeste e Norte, em sequência a um período seco acentuado nas regiões Nordeste e Sul, com baixas afluências e deplecionamento das reservas acumuladas nos reservatórios do SIN, levou o CMSE a autorizar o despacho pleno do parque termelétrico a partir de meados do mês de outubro, incluindo as usinas nucleares, a carvão, a gás e a combustíveis líquidos. Esta situação exigiu das equipes técnicas de planejamento operativo e programação semanal e diária a cuidadosa administração das reservas existentes e a atenta gestão da rede de transmissão de modo a viabilizar transferências de energia adicionais através dos principais troncos de interligação entre áreas e regiões.
4.Atuação das Equipes Técnicas em Resposta às Ocorrências de setembro a dezembro de 2012
Nos meses de setembro a dezembro de 2012 foram registradas seis ocorrências no SIN de porte significativo, envolvendo o suprimento ao Distrito Federal em duas situações, o suprimento às Regiões Norte e Nordeste em outras duas, com a ocorrência de blecaute total no Nordeste em uma delas, e uma atuação do ERAC em grande parte do SIN, que teve origem na subestação Foz do Iguaçu 765/500 kV. Neste contexto de elevada importância para a organização, foi fundamental a pronta resposta das equipes do ONS, dos Agentes, e a atuação do CMSE, quanto à coordenação das ações de restabelecimento, à condução e publicação dos RAP – Relatórios de Análise de Perturbação, inclusive com a identificação e implementação de medidas adicionais para garantir a segurança da operação, bem como no relacionamento com a imprensa em cada uma dessas situações.
5.Plano para Ampliação da Segurança do SIN (PSSIN)
O PSSIN foi estruturado com o propósito específico de aumentar os resultados em segurança do SIN, por meio da integração das atividades de diversas unidades, mediante o desenvolvimento e execução de ações voltadas a reduzir a incidência de ocorrências, em especial as que provocam interrupção de carga, bem como visando a restabelecer as áreas afetadas no menor tempo possível de forma segura. Este plano foi desenvolvido com metodologia especifica para a definição do processo, priorização das ações e para o acompanhamento da sua execução, com a aplicação de conceitos e ferramentas de gestão estratégica e sua disseminação na organização. Entre os projetos do PSSIN, merecem destaque:
• Realização do workshop sobre grandes ocorrências;
• Mapeamento das instalações teleassistidas da Rede de Operação e proposta de revisão dos Procedimentos de Rede contendo novos requisitos e regras para a teleassistência;
• Definição de critérios e a monitoração dos canais de comunicação dos Agentes;
• Elaboração do Plano de Treinamento das Equipes de Tempo Real.
6. Gestão dos Procedimentos de Rede
Teve significativa evolução em 2012 o processo de revisão dos Procedimentos de Rede, trabalho que contou com a valiosa participação dos Agentes e Associações. Foram elaboradas novas versões de 143 submódulos, que foram encaminhadas para a agência reguladora. Essas novas versões serão objeto de Audiência Pública a ser realizada pela ANEEL em 2013, para sua posterior entrada em vigor.
7.Revisão dos Valores Organizacionais
Cada vez mais, a obtenção de melhores resultados não é suficiente para a sustentabilidade de uma organização. A forma de obtê-los é considerada tão importante quanto os próprios resultados. Os valores organizacionais são princípios ou crenças que estabelecem a forma como as pessoas devem se comportar e tomar decisões na organização, daí sua importância. Conduzido de forma aberta e participativa, o projeto de revisão dos valores organizacionais tem um alto impacto na vida da empresa, tanto internamente quanto perante seus públicos externos.
8.Implantação do Programa Trajetórias de Carreira
Com a realização de seus três principais marcos – enquadramento dos colaboradores nos eixos de carreira, divulgação das competências requeridas para cada posição e avaliação do desempenho dos colaboradores com base nessas competências –, foram cumpridas em 2012 todas as metas de implantação do Programa Trajetórias de Carreira. A partir deste fato, será mais fácil para cada colaborador fazer o planejamento da sua carreira e de seu desenvolvimento pessoal de forma alinhada às necessidades da organização.
9.Aprovação do Programa de Gestão de Cargos e Remuneração
A revisão estrutural do Programa de Gestão de Cargos e Remuneração pode ser considerada como uma etapa fundamental para assegurar a competitividade do Operador na busca e na retenção de recursos humanos de alta qualificação, e, ao mesmo tempo, promover a racionalização dos custos de pessoal. O trabalho realizado teve como base a proposta de um grupo de trabalho composto por empregados de todas as localidades e diretorias e foi aperfeiçoada por uma comissão do Conselho de Administração, tendo sido integralmente aprovada pela ANEEL.