O estado do Amazonas foi integrado ao SIN em julho de 2013, por um sistema de transmissão em 500 kV em circuito duplo de mesma torre, com cerca de 1.400 km de extensão pela margem esquerda do rio Amazonas.
Com a entrada em operação dessa interligação, estava prevista a desativação de grande parte do parque térmico a óleo combustível de Manaus. Porém, em função dos atrasos nas obras de 230 kV e 138 kV, o sistema elétrico de Manaus foi integrado por meio de uma configuração provisória, obrigando esta interligação a operar com intercâmbios reduzidos e a manter todo o parque térmico em funcionamento.
Durante 2014, entraram em operação na rede básica as subestações de Manaus, Jorge Teixeira e Mauá 3, em 230/138 kV, e o sistema de distribuição em 138 kV com as subestações 138/13.8 kV de Cachoeira Grande e Mutirão e a transformação 138/69 kV de Mauá 3. Essas novas subestações aumentaram a confiabilidade no atendimento à carga, porém não foi possível, nessa configuração, obter ganhos adicionais de intercâmbio pela interligação.
A conclusão da integração do sistema elétrico de Manaus ao SIN está prevista para 2015, com a entrada em operação do seccionamento em Lechuga da linha de transmissão 230 kV Manaus – Balbina e da linha 138 kV CD Cachoeira Grande
– Compensa e subestação Compensa. Só então será possível explorar os limites de intercâmbio pela interligação, em valores da ordem de 50% da carga do sistema de Manaus, o que garante que, na perda da interligação, não ocorra blecaute nesse sistema. O fluxo máximo pela interligação está associado à atuação de um Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC) implantado nos sistemas Manaus e Macapá.
Adicionalmente, dentre as ações desenvolvidas para a Interligação Tucuruí- Macapá-Manaus, foram definidas medidas operativas visando a integração do sistema elétrico do Amapá, ainda de forma provisória nesta fase inicial, em virtude de atrasos verificados em 2014 em obras dos sistemas receptores daquela área.
Foram realizados estudos pré-operacionais para integração das usinas hidrelétricas de Santo Antônio do Jari e Ferreira Gomes, instaladas no estado do Amapá, os quais determinaram a implantação de um esquema de corte de geração nestas usinas para garantir a operação estável da ilha elétrica formada por elas com o sistema Manaus e/ou Macapá após contingências duplas no tronco de 500 kV entre Tucuruí e Jurupari.
As usinas de Santo Antônio do Jari e Ferreira Gomes, ambas localizadas no estado do Amapá, já estão operando com três e duas unidades geradoras respectivamente, permitindo que o Amapá seja exportador de energia para o SIN.