Para o exercício de suas atribuições legais e o cumprimento de sua missão institucional, o ONS desenvolve uma série de estudos e ações a serem exercidas sobre o sistema e seus agentes o que implica no uso intensivo de processamento de informações fortemente baseado no uso de TI.
Entre os principais resultados das ações empreendidas pela área de TI corporativa em 2013, destacam-se:
Implementação de Cloud Computing e estudos de Big Data
As estações chuvosas desfavoráveis entre 2011 e 2013 exigiram um despacho de geração térmica bem acima da indicada pelos modelos NEWAVE e DECOMP. Este fato levou o Conselho Nacional de Política Energética a determinar o desenvolvimento de uma nova metodologia para internalização de mecanismos de aversão a risco nos modelos de estudos energéticos e formação de preços (Resolução CNPE 03/2013). Este trabalho, que culminou na escolha do modelo CVaR (Conditional Value at Risk), só pode ser realizado, dentro do prazo estipulado, em virtude da utilização de ambiente de cluster provisionado em Cloud Computing, que permitiu a rodada de 600 casos de NEWAVE e DECOMP, executados durante uma semana.
A necessidade de previsões meteorologias de longo prazo demandou a implementação do modelo matemático Community Atmospheric Model - CAM, desenvolvido pelo National Center for Atmospheric Research (NCAR) dos EUA, provisionado em Cloud Computing e que tem sido utilizado rotineiramente para o apoio ao planejamento eletro energético do ONS.
Para o projeto Sistema de Medição Fasorial Sincronizada (SMSF), que demandará a coleta de volumes expressivos de informações provenientes das várias PMU (Phasor Measurement Unit), que ao serem processadas, permitirão aumentar a segurança elétrica do SIN, foi necessário o início de estudos de novas tecnologias de armazenamento e processamento de dados de grandes volumes tratados com o uso de Big Data, provisionados em Cloud Computing.
Projetos de Sistemas Aplicativos concluídos
Ao longo de 2013, foram concluídos importantes projetos e ações de desenvolvimento de sistemas de suporte às áreas finalísticas que contribuíram de forma significativa para a gestão de dados e informações, entre as quais destacamos:
Visando a viabilização do desenvolvimento dos novos sistemas para apuração de dados de geração (SAGER) e para a administração de contratos e apuração de serviços e encargos (SAAT), dado a complexidade dos requisitos dos processos a serem suportados, tornou-se necessária a identificação de alternativas de solução avançadas de tecnologia. A adoção de uma nova plataforma tecnológica, capaz de contemplar o atendimento a requisitos como reprodutibilidade, flexibilidade de regras, autonomia das áreas usuárias para introdução de alterações nos processos e regras, auditabilidade e rastreabilidade, evidencia a complexidade da solução e o enorme desafio tecnológico com o objetivo de oferecer ao ONS uma solução robusta, não apenas para suportar os processos indicados, mas também para servir de base para futuros desenvolvimentos de soluções para outros processos com requisitos semelhantes. Durante o ano de 2013 foram realizadas Provas de Conceito com os fornecedores IBM e Oracle, tendo sido especificado todo o processo licitatório, dando-se início ao processo de licitação.
Avanços na Segurança da Informação
Ao longo dos últimos 3 anos, por meio do Plano de Ação e de outras iniciativas, o ONS fez investimentos significativos em infraestrutura de segurança cibernética. Em 2013, foi dada especial atenção os aspectos de gestão e de governança da Segurança da Informação:
Avanços na Infraestrutura
Em 2013, dado as mudanças de localidade do ONS (Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis), os esforços da equipe de infraestrutura de TI foram significativos, visando a redução do impacto da troca de equipamentos, migração de serviços e preparação de toda nova infraestrutura nos novos endereços. Este trabalho foi feito de maneira planejada e competente, permitindo que não houvesse nenhuma interrupção nos serviços disponibilizados aos colaboradores do ONS.
Destaca-se também a implantação do novo sistema de telefonia IP (Cisco Call Manager) com a utilização de tecnologias de velocidade de transmissão de dados a 10 Gbps para o cabeamento estruturado e os novos ativos de rede (switches) das novas instalações, permitindo o início da convergência de soluções de multimídia para o ONS, que deve ser ampliado nos próximos ciclos.