A recomposição fluente é um procedimento que permite minimizar o tempo de interrupção das cargas do sistema elétrico de forma ágil, simultânea e independente. Pode ser executado pelos operadores das subestações, usualmente sem a interferência dos centros de operação, com o mínimo de comunicação possível e de acordo com procedimentos previamente definidos em estudos.
O ONS, em conjunto com os agentes, definiu e mantém atualizados corredores de recomposição fluente para o restabelecimento dos principais centros de carga do país. Ao longo de 2013, concluiu as análises referentes à região Norte para atendimento da Região Metropolitana de Manaus pela usina de Tucuruí e pela interligação em 500 kV Tucuruí / Manaus / Macapá.
Adicionalmente, estão sendo analisados procedimentos alternativos à recomposição fluente para atendimento às cargas prioritárias dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
De modo a agilizar a recomposição fluente das áreas sudoeste e oeste da região Nordeste, um novo recurso de autorrestabelecimento (black-start) está sendo implantado na usina de Sobradinho.
Para a melhoria do atendimento aos estádios e aeroportos das sedes dos jogos da Copa do Mundo 2014, encontram-se em fase de implantação novos procedimentos de recomposição fluente para as capitais Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Manaus, Recife, Salvador, Natal e Fortaleza.