1.Estudos Pré-operacionais do Complexo do Rio Madeira
Para a entrada em operação do sistema de transmissão associado ao Complexo do Rio Madeira, o ONS coordenou um Grupo de Trabalho dos presidentes dos agentes envolvidos, de modo a facilitar a solução dos problemas que tiveram de ser enfrentados. Além disso, concebeu e implementou ações de controle e proteção sistêmica que permitiram superar as limitações para o escoamento da produção das unidades disponíveis em Santo Antônio e Jirau, e viabilizou a operação do primeiro bipolo de corrente contínua entre as subestações Porto Velho, em Rondônia, e Araraquara, em São Paulo.
2.Interligação Tucuruí – Manaus – Macapá
Em julho de 2013, o Amazonas foi integrado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) por um sistema de transmissão em 500 kV, com cerca de 1.400 km de extensão. Os atrasos nas instalações dos sistemas receptores de Manaus e Macapá exigiram do ONS a definição de medidas operativas que mitigassem os riscos de corte de carga tanto para Manaus como para Macapá, em uma eventual perda da interligação. Foi também necessário definir um Esquema Regional de Alívio de Carga (Erac) e estabelecer a geração térmica a ser mantida durante essa operação inicial, para reduzir os impactos de contingências no sistema.
3.Gestão das Disponibilidades Eletroenegéticas do SIN
O atraso do início do período úmido nas regiões SE/CO e NE e as condições hidrológicas vigentes ao longo do ano demandaram do ONS a cuidadosa gestão das disponibilidades energéticas com o objetivo de preservar os estoques de energia armazenada nos reservatórios e, ao mesmo tempo, reduzir o impacto nos custos operativos do despacho pleno do parque termelétrico. Os estudos realizados pelo Operador serviram de base para a tomada de decisão pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), permitindo retirar de operação as usinas térmicas a combustível líquido de maior custo entre maio e agosto. A partir de setembro, o despacho térmico passou a ser realizado segundo a metodologia Valor Condicionado ao Risco (CVaR), implantada nos modelos de otimização.
4.O Sistema de Transmissão de Belo Monte
Em 2013, o ONS desenvolveu várias atividades relacionadas à integração do sistema de transmissão da usina de Belo Monte ao SIN, com destaque para a análise técnica e econômica das alternativas, o detalhamento da alternativa recomendada, os estudos de engenharia associados à alternativa de referência, e a elaboração do Anexo Técnico do edital de licitação, encaminhado à Aneel em outubro.
5.Introdução do CVaR nos Modelos de Otimização Energética
A partir do Programa Mensal de Operação (PMO) de setembro de 2013, em decorrência da Resolução 03/2013 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o ONS passou a utilizar o mecanismo denominado Valor Condicionado ao Risco (CVaR), para evitar o despacho de usinas térmicas fora da ordem de mérito econômico. Concebido em parceria com a Universidade GeorgiaTech e implementado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) nos modelos Newave e Decomp, o CVaR passou por uma avaliação criteriosa pela Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (CPAMP) e por um processo de validação que envolveu todos os agentes, antes de ter seu uso autorizado pela Aneel.
O CVaR pode ser entendido como o cálculo do custo médio futuro de operação, utilizado para definir o despacho térmico, com uma ponderação alterada dos cenários de afluência, na qual os mais desfavoráveis recebem maior peso.
6.Operação Diferenciada em Grandes Eventos
Nos dois grandes eventos internacionais do ano – a Copa das Confederações Fifa 2013 e a Jornada Mundial da Juventude – o ONS realizou ações preparatórias, com a participação de equipes próprias e de todos os agentes de operação das áreas de interesse das cidades sedes, a fim de prover grau adicional de segurança à operação elétrica do SIN. Essas ações foram implantadas com sucesso, garantindo a continuidade e qualidade do atendimento aos consumidores e à sociedade.
7.Reconhecimento pela ABRH da Gestão de Pessoas no ONS
O desenvolvimento alcançado pelo ONS na gestão de pessoas foi reconhecido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), ao lhe conceder o 33º Prêmio Ser Humano 2013, uma das mais importantes premiações da área. O ONS foi um dos vencedores na categoria média / grande empresa, com o estudo de caso “Gestão do Conhecimento: a prática que gera aprendizado organizacional”. Foi também finalista com o estudo de caso “Projeto Mentoria”.