O conceito de instalações estratégicas abrange as usinas, subestações e troncos de transmissão que, caso sejam desligados por problemas elétricos ou destruídos/avariados por outros motivos, a interrupção de seus serviços pode levar à ocorrência de perda de grandes blocos de geração e até mesmo blecautes, causando grande impacto para a sociedade.
A identificação das instalações estratégicas permite adotar medidas visando:
A partir do conhecimento das instalações estratégicas, o ONS, com a participação dos agentes envolvidos, iniciou em 2012 e continuou ao longo de 2013 as seguintes ações:
Após o trabalho de identificação realizado em 2012, foi desenvolvida em 2013 a análise das condições das subestações no sentido de identificar possíveis alterações para sua melhoria intrínseca, minimizando as consequências dos grandes distúrbios por meio de ações que propiciem:
Para atender ao estabelecido na Portaria MME nº 43, de 04 de fevereiro de 2013, foi criado um grupo de trabalho formado por representantes do MME, Aneel, EPE, ONS e Cepel.
O trabalho desse grupo resultou na análise de 115 subestações estratégicas, sendo identificadas medidas para melhorar sua segurança intrínseca, como complementação de arranjo. Posteriormente, foi acordada com o MME a extensão da análise, considerando as subestações complementares da região Sudeste (foram analisadas 87 subestações, com propostas de melhorias para 43); e as subestações complementares da região Norte/Centro-Oeste (foram analisadas 63 subestações, com propostas de melhorias para 23). Os trabalhos relativos às regiões Nordeste e Sul serão concluídos em 2014.