A gestão econômico-financeira do ONS no exercício de 2011 deu continuidade ao processo de aprimoramento do controle orçamentário, resultando na otimização dos recursos financeiros provenientes dos encargos de uso da transmissão e da contribuição de seus associados.
As demonstrações financeiras foram elaboradas e são apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e em consonância com as instruções contidas no Manual de Contabilidade do ONS, instituído pela ANEEL.
O orçamento econômico-financeiro do ONS, aprovado pela ANEEL através da Resolução ANEEL nº 2.459, de 29 de junho de 2010, para o período compreendido entre julho de 2010 a junho de 2011, foi de R$ 366.883 mil, sendo R$ 178.831 mil previstos para o semestre findo em 31 de dezembro de 2010 e R$ 188.052 mil previstos para semestre findo em 30 de junho de 2011.
O orçamento relativo ao período compreendido entre julho de 2011 a junho de 2012, aprovado pela Resolução ANEEL nº 3.033, de 16 de agosto de 2011, foi de R$ 451.489 mil, compreendendo R$ 213.785 mil para o semestre findo em dezembro de 2011 e R$ 237.704 mil para o semestre a findar-se em 30 de junho de 2012.
Desta forma, o orçamento previsto para o período de janeiro a dezembro de 2011 correspondeu ao montante de R$ 401.837 mil e a realização orçamentária alcançou R$ 339.395 mil, perfazendo uma realização de 84% no exercício.
Nos termos do artigo 34 do Estatuto Social, alterado pela Resolução ANEEL nº 1.888, de 22 de abril de 2009, são fontes de recursos do ONS:
I - Contribuições de seus membros associados, proporcional ao número de votos na Assembléia Geral, incluídas na Parcela “A” para fins de repasse tarifário e recolhidos por outros associados e agentes do setor elétrico que não estão sujeitos a repasse tarifário.
II - Recursos decorrentes do orçamento elaborado pelo ONS e aprovado pela ANEEL:
a) Repassados pelos associados e agentes do setor elétrico conectados à Rede Básica, cujos valores são incluídos na Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST) e na Parcela “A” das Tarifas do Serviço de Energia Elétrica;
b) Recolhidos por outros associados e agentes do setor elétrico que não estão sujeitos a repasse tarifário;
c) Outras receitas autorizadas pela ANEEL.
Para viabilização de seu orçamento, o ONS utilizou recursos dos encargos de uso da transmissão e da contribuição dos associados recolhidos, tendo faturado R$ 335.502 mil e R$ 13.179 mil, respectivamente, durante o exercício de 2011.
Dentre as variações ocorridas no balanço patrimonial de 2011, destacam-se as rubricas de impostos a compensar, intangível e obrigações trabalhistas, cujos detalhamentos dos eventos ocorridos no exercício estão apresentados nos itens 9, 11 e 15 das Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras.
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