Jogos Olímpicos de 2016
O ONS, como coordenador da Força Tarefa Olimpíadas 2016, realizou em 2015 a revisão e atualização de estudos e análises para identificar as ações necessárias para garantir o suprimento de energia elétrica à cidade-sede do Rio de Janeiro e às cidades que serão sedes de jogos de futebol, Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Manaus, observando padrões de segurança diferenciados, como os adotados em eventos especiais, em consonância com o estabelecido na Resolução CMSE 001/2005 e considerando os critérios estabelecidos pelo Comitê Olímpico Internacional – COI.
Essas análises consideram as obras previstas para estarem em operação em junho de 2016, bem como as consequências dos seus eventuais atrasos, além de identificar as ações necessárias, tais como: geração térmica adicional, restrições energéticas e ajustes e/ou novos Sistemas Especiais de Proteção (SEP), para o Rio de Janeiro e demais cidades-sede dos jogos de futebol, de modo que elas tenham suas cargas principais preservadas em situações adversas e para garantir desempenho diferenciado em situações de perdas duplas.
Por solicitação do Ministério de Minas e Energia, o ONS elaborou o relatório ONS RE-3-0057-2015 - Instalações Estratégicas para as Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016, que identifica as instalações mais relevantes de caráter sistêmico para atendimento aos clusters da cidade do Rio de Janeiro, bem como aos estádios das outras cinco cidades-sedes. A partir da lista de instalações estratégicas, foi elaborado um critério para priorizar as instalações da Rede Básica e da Rede de Distribuição.
Foi apresentado um diagnóstico dos sistemas de proteção dos equipamentos e linhas de transmissão do tronco de transmissão de 500 kV da Área Rio de Janeiro a fim de minimizar os riscos de atuações incorretas, acidentais ou recusas que venham a provocar perturbações de grande impacto. Foi iniciada uma avaliação dos Sistemas Especiais de Proteção (SEP) implantados neste tronco de transmissão.
Além disso, o ONS iniciou estudos para rever os procedimentos de recomposição fluente dos corredores Marimbondo, usinas do Complexo de Lajes – Light e Luiz Carlos Barreto, além de procedimentos para a recomposição de Belo Horizonte Brasília, Salvador e São Paulo. Os estudos tiveram por objetivo assegurar o rápido e seguro retorno das cargas prioritárias tais como: clusters olímpicos, transportes de massa (trens e metrô), hospitais, dentre outros, durante o período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Destaca-se também a participação do Operador Nacional em reuniões no Ministério de Minas e Energia, com o Grupo de Energia da Autoridade Pública Olímpica (APO), para analisar os aspectos do suprimento de energia para os Jogos.
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