Todo empenho na gestão do Sistema Interligado Nacional - SIN

Mais uma vez, o cumprimento de nossas atribuições na gestão da operação do SIN exigiu a total dedicação da equipe técnica do Operador e o intenso relacionamento com todas as instituições que participam da gestão do setor elétrico brasileiro.

  

As atenções permaneceram direcionadas para as condições de suprimento no curto e médio prazos. Enfrentamos a continuidade da crise hídrica, buscando assegurar o suprimento ao mercado consumidor com segurança e ao menor custo possível. Com esse objetivo, as políticas operativas consideraram a recuperação dos armazenamentos dos reservatórios de cabeceira das principais bacias hidrográficas, a utilização da rede de transmissão para o intercâmbio de grandes blocos de energia das regiões Sul e Norte para o Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, a plena utilização do parque termelétrico existente na maior parte do ano e a necessidade de flexibilização das restrições hidráulicas do sistema para fazer frente à escassez de recursos e assegurar condições operativas do parque hidrelétrico. Nesse contexto, participaram das decisões tomadas o Ministério de Minas e Energia, o Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, o Ministério da Integração Nacional, as agências reguladoras ANEEL e ANA, e os agentes envolvidos.

  

Entre os projetos de longa duração, destaco os estudos para o pleno aproveitamento das disponibilidades energéticas do Complexo do Rio Madeira, bem como o desafio para viabilizar os testes de campo do Bipolo 2 desse complexo; os estudos para a integração das usinas de Teles Pires e Belo Monte ao SIN; as medidas operativas implantadas para o melhor funcionamento da interligação Tucuruí-Manaus-Macapá; o suprimento aos sistemas de Manaus e Macapá, Acre e Rondônia; a continuidade da implantação da Rede de Gerenciamento de Energia do ONS (REGER); e o tratamento diferenciado das instalações consideradas estratégicas, visando a minimizar os efeitos das contingências múltiplas no sistema de transmissão.

  

É importante destacar o trabalho do ONS nos Grupos de Trabalho de Atendimento a diversos Estados, contando com o envolvimento das autoridades locais e os agentes envolvidos no sentido de equacionar e analisar a entrada em operação das obras da transmissão para garantia do atendimento a esses Estados.

  

Um dos fatores essenciais para alcançar esses resultados foi a exitosa colaboração de todas as instituições que tomam parte na gestão do setor elétrico: o Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica e as demais agências reguladoras, a Empresa de Pesquisa Energética, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, as Secretarias Estaduais de Energia, cada um dos 363 agentes associados e as Associações que os representam.

  

Por fim, em nome da Diretoria do ONS, agradeço a todos que compõem o ONS, por sua valiosa contribuição para os resultados alcançados pela organização.

  

Hermes Chipp

Diretor Geral