ONS: energia armazenada pode se manter acima de 80% em três subsistemas ao final de julho​

Região Norte tem a projeção de EAR mais elevada: 95,1%

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) da semana operativa entre os dias 8 e 14 de julho traz perspectivas de manutenção da Energia Armazenada (EAR) acima de 80% em três subsistemas, ao final do mês corrente. Os indicadores registram uma pequena redução em relação aos primeiros dados previstos para julho, um comportamento adequado ao período tipicamente seco. A região Norte segue com o patamar mais elevado, 95,1%, seguida pelo Sudeste/Centro-Oeste, com 82,9%. O Sul e o Nordeste podem atingir EAR de 80,6% e 79,2% em 31 de julho. Se confirmados os percentuais do Sudeste/Centro-Oeste e Norte, serão as maiores EAR´s da série histórica de ambos os casos.

Os cenários prospectivos para a carga no último dia do mês são de crescimento no Sistema Interligado Nacional (SIN) e em três subsistemas. Para o SIN, a aceleração pode chegar a 1,2% (70.029 MWmed). Os subsistemas com indicação de expansão na carga são: Norte, 12,7% (7.270 MWmed); Nordeste, 4,3% (11.641 MWmed), e Sul, 1,5% (12.238 MWmed). O Sudeste/Centro-Oeste é o submercado com comportamento oposto, com a possibilidade de redução na carga em 1,7% (38.880 MWmed). Os indicadores apresentados comparam as estimativas para o final de julho de 2023, ante o mesmo período do ano passado.

O Custo Marginal de Operação (CMO) se mantém zerado em todos os subsistemas pela vigésima nona semana consecutiva, padrão iniciado no final de dezembro de 2022.

Com relação à Energia Natural Afluente (ENA), os padrões observados seguem compatíveis com o período tipicamente seco. O Sudeste/Centro-Oeste, que concentra 70% dos reservatórios do SIN, tem perspectiva de registrar ENA de 84% da Média de Longo Termo (MLT) em 31 de julho, novamente a projeção mais elevada entre todas as regiões. Para os subsistemas Norte, Nordeste e Sul, as previsões de ENA ao final de julho são de 79%, 56% e 52% da MLT, respectivamente.

Conforme vem sendo mencionado, o Operador segue monitorando o fenômeno do El Niño e o eventual registro, nos próximos meses, de chuvas em volume mais elevado na região Sul, temperaturas acima da média no Centro-Sul e redução da precipitação no Norte e no Nordeste.

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